EMPRESAS ESTÃO ATENTAS À DIVERSIDADE, MAS INCLUSÃO DE GRUPOS POPULACIONAIS AINDA É DESAFIO

No mundo corporativo atual existe uma busca por diversidade e inclusão. Contudo, os processos seletivos ainda não são tão inclusivos quanto poderiam. Segundo o levantamento feito pela Employee Experience, realizado pela consultoria Great Place To Work, 77,9% dos processos seletivos não possuem ações afirmativas e em 70,6% dos casos as empresas não utilizam nenhuma tecnologia ou recurso específico para tornar o recrutamento mais inclusivo. segundo o estudo, apenas 28% das oportunidades nas empresas são divulgadas para a comunidade e em organizações parceiras — ação que poderia ajudar a atingir grupos minorizados.

Diante de todas as pautas colocadas na sociedade, das lutas e de diferentes grupos que buscam equidade, inclusão e que querem estar inseridos no mercado de trabalho, investir em ações afirmativas tem sido um desafio para as empresas. “Mesmo diante da busca por diversidade e inclusão, os processos seletivos ainda não são tão inclusivos quanto poderiam, e ainda há muito o que aperfeiçoar nas práticas. Está mais do que comprovado que as empresas que investem em ações afirmativas e buscam a inclusão da diversidade estão obtendo resultados concretos, seja qualificativo ou quantitativos, nos seus negócios”, comenta  a especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, Rosa Bernhoeft, CEO da Alba Consultoria.

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Para a especialista, fazer ações inclusivas causará um impacto mais do que positivo nos resultados finais de uma empresa, ou seja, no dinheiro. “Isso requer que as empresas tenham muito claro dentro do mercado direto que ao fazer esse movimento, está estimulando toda uma grande onda de resgate de potenciais e ativação de conhecimentos. Porque muitos desses grupos diferenciados carregam dentro de si experiências e conhecimentos que não tiveram oportunidade de expressar, consequentemente trarão um valor imenso para dentro das empresas. Muitas cabeças funcionando vão criando conhecimento coletivo a serviços e de soluções inovadoras diferenciadas que a empresa só tem a ganhar, declara Rosa Bernhoeft.

Entre as dificuldades apontadas, pela especialista está a  falta de preparo da área de Recursos Humanos. Ela detalha que a área de RH está sendo chamada para rever os seus padrões de critérios e as escolhas que buscam a excelência dos profissionais. ”A capacidade, competência, conhecimento e experiência tem sido um processo muito importante tanto educativo dentro da organização quanto fora. Educar os líderes internos para que eles entendam as diferenças, ofertar suporte, apoio e criar demandas tem sido uma grande campanha que a área  tem  assumido. 

“Uma das coisas importantes é assegurar que a equidade de oportunidade com mudanças internas, causem impacto direto para a  marca, para o seu valor de ação dentro do mercado, assim atraindo os melhores profissionais do mercado e diminuir a dificuldade de retenção de talentos. A empresa e os profissionais ganham”, pontua a especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, Rosa Bernhoeft, CEO da Alba Consultoria.

Matéria publicado 12 de fevereiro de 2023, ed. 3019 por Jornal Diário de Petrópolis

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